sexta-feira, 25 de dezembro de 2009

Por favor, não me empurre de volta ao sem volta de mim,há muito tempo estavaacostumado a apenas consumir pessoas como se consomem cigarros, a gente fuma, esmaga a ponta no cinzeiro, depois vira na privada, puxa a descarga, pronto, acabou. Desculpe mas foi só mais um engano? E quantos ainda restam na palma da minha mão? Ah, me socorre que hoje não quero fechar a porta com essa fome na boca...



Algumas vezes eu fiz muito mal para pessoas que me amaram. Não é paranóia não. É verdade. Sou tão talvez neuroticamente individualista que, quando acontece de alguém parecer aos meus olhos uma ameaça a essa individualidade, fico imediatamente cheio de espinhos - e corto relacionamentos com a maior frieza, às vezes firo, sou agressivo e tal. É preciso acabar com esse medo de ser tocado lá no fundo. Ou é preciso que alguém me toque profundamente para acabar com isso.

terça-feira, 15 de dezembro de 2009







Há uma neblina sobre minha TV que muda tudo que eu vejo, e talvez se eu continuar assistindo eu perderei os traços que me preocupam.


domingo, 22 de novembro de 2009

Passarinho na janela me canta ao teu olhar
Passarinho na janela que não me nota ao seu cantar
Passarinho na janela que que canta ao me olhar
Não tem hora nem tempo de se desapontar
Passarinho na janela que tem hora para acordar
Acorda ao amanhacer e me acorda ao seu cantar

sexta-feira, 20 de novembro de 2009

quarta-feira, 18 de novembro de 2009



Olá minha senhora estou á anos procurando alguém que pudesse me entender, e me ouvisse por uma longa viajem enquanto os peneus do ônibos brincam com o asfalto me levando para um lugar longe, bem longe daqui. Me perguntara poquê estaria indo para tão longe, e eu pensei bem porquê eu poderia estar indo.
Eu poderia estar correndo atrás de um grande amor, que tivesse que ter ido viajar e a deixasse, e logo tivesse me arrependido e com as forças de minhas pernas peguei o primeiro ônibos e espero revê-la, beija-la, abraça-la e dizer que a amo muito, e que quero viver todos meus dias com ela. E entregar uma carta escrita "Eu quero ter meus 100 anos e dizer á você que continuas linda como sempre."... Porém minha cara senhora eu não tenho um grande amor, e se eu quisesse lhe dizer toda essa besteira eu faria um filme e ganharia muito dinheiro com os jovens sem cultura deste país.
Bom eu poderia estar indo á algum interro, de alguém importante e por isso estou tão magoado -está foi a segunda coisa que me perguntara quando sentara ao meu lado- Porém, ninguém que realmente fosse tão importante para mim estaria tão longe, e se tivesse morrido eu estaria pior do quê agora, e não iria ao interro. Odeio interros.
Estou atrás de um crime, sou um detetive. Acreditaria nisso minha cara senhora? Não. Eu não sou um detetive! A verdade é que tenho medo minha senhora, eu tenho medo de viver, e tenho medo de amar. Hoje em dia não se pode confiar é duro viver sozinho com muitos amigos, sozinho com muitos amores, sozinho com muita alegria... Eu tenho medo minha senhora, eu tenho medo do escuro que toma conta da cidade depois da meia noite, e dos jovens que não tem onde morar e procuram um abrigo no coração das senhoras na rua, assim como você.
Eu tenho medo de ser traído.
Eu tenho medo de perder os meus inimigos.
Eu tenho medo de ver a morte de perto.
Eu prefiro viver sozinho minha senhora, eu prefiro confiar em você por um minuto do quê todas essas pessoas que passam a vida me ajudando, e me amando. Eu prefiro confiar em você minha cara senhora....

domingo, 21 de junho de 2009

Mas ficou tudo fora do lugar
Café sem açucar, dança sem par
Você podia ao menos me contar,uma estória romântica

quinta-feira, 18 de junho de 2009

Cuidado menina dos olhos castanhos. Essas ruas andam perigosas e as rosas estão cheias de espinhos. Cuidado menina dos olhos castanhos. Não querem colocar mais no saco as crianças mal criadas, eles querem corações. Menina dos olhos castanhos, ande reto e não fale com estranhos, evite que lhe entreguem uma rosa com espinhos. Oh menina dos olhos castanhos, se por todo sorriso teu eu me apaixonasse.

Oh menina seus olhos são tão bonitos, não chore para não gasta-los. Ande com a cabeça firme, siga a adiante. Pequena menina dos olhos castanhos, eles já estão mudando de cor. Oh os olhos, o que faz meu peito assim blasfema.

segunda-feira, 8 de junho de 2009


-Lhe deixara uma carta, lembras?
-Não me lembrava dela, até agora.
-Pois então leia, fiquei curiosO para saber o que lhe dissera antes de partir. Seria confortante pra ti também, não seria?
-Creio que não Henry. O passado não diz nada.

-Poderias lhe amadurecer.

-Sim.
-Leia Mary, talvez você entenda a partida dele, ou então continue com raiva até o final de seus dias. Essas pessoas sois belas mais não são como animais, que se pode amar até morrer. Sois belas mais não são como ti, talvez se le-se a carta que ele lhe deixara, sabe se ele era belo como as pessoas, ou se era belo como tu es.
-Sim... Vou ler. -Engraçado como Henry era o único que conseguira me obrigar a fazer coisas indesejaveis, coisas das quais eu corria o maximo que podia, coisas que nem ao mesmo minha mãe me convecera de fazer.-
Na gaveta estava o envelope vermelho, ele estava bem gasto apesar de estar fechado ,sendo assim o que eu leria estaria bem novo, e com o cheiro dele. É complicado diferenciar um amigo de um amor. Eu, nunca tivera um amor, sendo assim tudo era mais difícil para a minha pessoa. Se tenho Henry e o perdera de uma hora para outra, eu irei sofrer por toda uma vida que eu terei que carregar nas costas, e sofrerei todas as noites antes de durmir, e pequenos detalhes nas rua me fariam chorar na frente de estranhos , e chorar é para fracos, como sempre digo ao Henry. Agora, se um amor partira, tenho certeza que aparecera outro, e se eu quiser posso esquece-lo. E se ele partir, eu vou sentir raiva. Ravia é tão bom. Raiva... Raiva, raiva, raiva... Raiva. Chorar de ravia concerteza é mais confortante do que chorar de tristeza. Edaí estava lá a carta, cheia de raiva por fora, mais por dentro... Creio que tinha algo a mais, algo que tentei evitar por todo um tempo.

"Minha bela... Lhe escrevo porque talvez tu não leia, lhe escrevo porque tenho tanto á dizer e fraco de mim que metade disso tudo não tenho coragem de lhe provar. Com minha alma cheia de magoas. São tantas as pessoas que lhe deixam, são tantas as pessoas que passam por sua vida, e eu tenho a certeza de que nem todas lhe deixam com raiva. Passar pela vida dessa Mary, uma delilah no nosso mundo, e deixa-la com raiva, isso sim é algo que creio que todos desejam. Talvez tu seja um anjo, só apareça para ajudar essas pessoas nas quais só sabem andar trombando, cabeça torta, e cortes. Por dentro. E depois que as ajuda elas se vão... Mary! Vou embora, por medo de ter raiva de você, vou embora porque tenho coisas á fazer, tenho coisas á pensar, estou partindo e não vou voltar. Estou partindo para nunca mais voltar, nunca mais falar com ninguém, eu realmente quero viver sozinho, sempre sorri pra ti, sempre estava rindo contigo, mais tu não sabe o quão desgraçado estara por dentro todo esse tempo. Eu sou assim, aprendi a viver assim. Não me desculpe."

sexta-feira, 5 de junho de 2009

Hoje eu li no jornal que meu amor fora embora, eu li que meu amor fora embora e ele não ia mais voltar, logo em baixo eu vi um coração despedaçado, eu vi uma lagrima no chão, e o resto da noticia do meu amor sumiu no imenso lago que se fez em cima de si, com aquelas aguas que do meu rosto cairam, e eu não tive controle disso.
Eu eu vi um reflexo de longe que não existia, eu entalhei meu amor numa arvore caso precisa-se durar para sempre, e desde então, eu vivi com a idéia de que podia fugir para sempre....Eu nunca mais falei de meu amor, nunca mais falei com o mesmo, eu não quis parecer angústiado dentre essas pessoas, mas é que as vezes...

As vezes é triste...
As vezes é triste andar por dentre essas pessoas
As vezes é sólitario andar por dentre essas pessoas
As vezes me agonia andar por dentre essas pessoas
As vezes é triste não andar por dentre essas pessoas
As vezes, é ruim ter um sentimento escondido
que dentre dessas pessoas muitas queriam saber
Muitas poderiam ajudar...
É rancoroso não contar com essas pessoas.


É triste escrever sobre tudo, dentre essas pessoas.

segunda-feira, 1 de junho de 2009

Quando cheguei em casa pela madrugada, eu estava correndo. Eu estava correndo de todo aquele escuro que me botava medo, eu corria de todo um mundo que eu estava com medo... Eu estava tentando.

Quando eu vi sua face pela primeira vez eu estava tentando.
Quando quis se aproximar eu estava tentando. Quando você chegou, convessou, me entendeu, me explicou me cativou, eu estava tentando. Quando o menino estava correndo, caindo, chorando eu estava tentando. A janela fechou, o sol virou noite, e os homens botaram medo. E eu estava tentando. E quando a noite veio mais cedo, a o dia não chegou o menino foi embora, ninguém voltou. Eu estava tentando. Quando me abandonaram, quando tudo acabou, quando uma vida ficou sem sentindo, eu estava tentando. E agora... Que eu não tenho mais medo da noite, que o jovem me deixou, que quem me cativou me abandonou. Agora, que o sol está cada dia mais quente, que as cortinas não tem cor, que meu quarto está quebrado, eu estou tentando.

Uma observação para vida, uma retrospectiva da vida, uma vida sem vida, uma vida desvatada, uma mata desmatada, uma pessoa sem olhares para o mundo.

Vou falar da menina de aço. A menina de aço é boa, mais não é fraca. Ela levanta todo dia depois da insonia, ela levanta e vai fazer suas obrigações, ela foi produzir aço logo cedo. Ela vive como não gostaria de viver, ela vive com quem a despreza, porém ela é de aço, ela aguenta muita coisa. Ela teira opção de mudar isso, ela poderia mudar isso, mas ela pertence á quem a despreza e ela vai ser desprezada, ela aguenta isso, ela aguenta muita coisa como já dito. Ela lê livros, ela lê muitos livros e eles ajudam a pequena a se virar, a viver. Ela fuma um cigarro pela manhã, porém ela é tão diferente que o cigarro não a faz esquecer seus problemas, ela fumou e nunca mais encostou a boca naquilo. Ela tentou ver televisão, ela não gostou de nenhum filme, a falta de realidade quase a tivera banalizada. Ela tentou fotográfia, ela tentou pornográfia. Ela viu o sol nascer. A menina de aço sorri para todos, e perante seus amigos é uma boa pessoa. Correndo em circulos numa vida com dias que são uns iguais aos outros, eu nunca seria uma menina de aço.

Eu sou aquele por quem ela nunca vai se apaixonar, eu sou o oposto do aço, eu sou quem dá uma de ouvinte para que as pessoas estejam bem, epenas para não me sentir culpado por meus pecados. Eu as ouço porquê quero as bem mesmo não as dando valor. Eu não dou valor para as pessoas, e não dei para menina de aço. Eu passei o dia ajustando o tempo de vida dela e agora, eu não ligo. Eu não ligo se ela sorrir para mim. Eu sou aquele que vai acabar jogado na sua porta e você vai ajudar, e depois vou embora sem lhe agradecer. Meu coração é mole meu ogulho é duro.Eu vou ser aquele que vai lhe fazer feliz e vai lhecontar histórias. Eu sou tudo aquilo que não se pede, eu sou um plano simples de uma guerra perdida. Eu sou a banalidade dos pombos na calçada da sua rua. Eu vou rápido porquê não posso ir devagar, eu não tenho vida, eu sou o desgosto.Eu sou quem vai te contar como a vida é, e vai ser até o final dos tempos.

A vida é reta, é uma linha, é uma performace, é feita de jovens mal amados e adultos sem vida. É feita de senhoras sem olhos e crianças sem alegria. É feita de pobres, e ricos é feita de desgualdade, a vida é feita do seu modo. A minha vida é de aço, porquê conheço a menina de aço. A sua vida pode ser uma ilusão, a sua vida pode ser boa, ou a sua vida, pode ser com aquele rapaz jogado na rua. A sua vida, é a sua vida e você faz dela o que pretende, porquê o seu futuro, será julgado apenas por você. Não a vitímas, e nem salva-vidas nesse oceano humano.

domingo, 31 de maio de 2009


Havia uma menina. Magra, baixa. Uma criança. Segura nas mãos de sua mãe. Nessa idade se pensa que a vida é sua mãe, que sempre será sua mãe, sua família, doces, brinquedos e charme. A criança sorria, ela era feliz, dava pra ver na sua face, ela falava com a mãe... Crianças nunca param de falar, é tão extravagante a alegria que vimos quando damos á elas um docinho, quando damos á elas algo que gostem, e particularmente sempre gostam de quase tudo que tu lhes dá. A menina era bonita, a menina era feliz, a menina não cresceu, a menina parou de sorrir.

Atravesso a rua... O rapaz de palitó e gravata é importante, ele sorriu para moça da direita e ela lhe deu um cigarro, e ao ver eles fumando, reparei. A moça estava cansada ela fumava para correr da rotina, ela estava alí inteiramente sem saúde, ela estava fumando para ter um tempo no serviço, ela fumava porquê em um minuto ela estava escapando de toda banalidade da sua vida, do seu emprego, das suas preocupações. Ela era feliz, ela estava dando um cigarro para o rapaz. Rapaz, de onde vem essa tristeza que nem seu lindo sorriso consegue disfarçar a dor que lhe causa a vida. Rapaz, você podia ser mais paciênte, rapaz você não pode beber agora. O rapaz continuou sorrindo, mais eu sei de tudo, eu reparo em tudo, eu sou um decifrador de sorrisos, eu adoro enigmas.

A senhora estava andando sorridente, ela estava andando e dançando, ela estava cantarolando e derrepente eu parei para lhe dar um abraço. Um abraço sooa tão estranho para os outros que não nos conhecem. Hoje vi mil pessoas na quais eu abraçaria sem saber seus ante passados, sem saber sua genetica, etnia ou ao mesmo suas condições financeiras, haviam mil pessoas que eu amaria, e haviam mil pessoas que precisavam do meu abraço e do meu amor. Mil pessoas passaram pela minha frente e eu reparei em seus sorrisos. Mil pessoas estavam fugindo de alguma coisa que não as fazia bem. Mil pessoas tem minha bençaõ hoje e por toda uma vida. Porquê a vida é maior, é maior do que você, e você não sou eu.

Eu passei, passei tanto tempo programando minha vida para que fora perfeita e acabei não vivendo.Eu passei tanto tempo querendo lhe ver sorrir para eu ser feliz e acabei não sendoEu esperei tanto tempo por alguém,que não tive ninguém.Eu fiquei aqui a tarde toda olhando para o céu para ver ele mudar de cor, eu passei cada dia da minha vida esperango por algo, eu passei a vida toda esperando e programando minha vida perfeita, e por isso, hoje, não vivo.


Não me leve á mal, eu estive aqui, não que eu não saiba como me sinto, eu apenas não quero ser assim. Logo pela manhã eu era um doce, e poderia lhe fazer a pessoa mais feliz do mundo, porém toda noite, Ah toda noite, eu sou o trapo que você não iria querer na sua vida, eu viro tudo aquilo que ninguém quer ser, eu viro tudo aquilo, que você não iria querer conhecer.

sábado, 30 de maio de 2009

Corra do tempo Lucy

Corra do tempo porquê ele pode te matar. Ele está te transformando em algo que tu não é. Qual é o problema com você Lucy? Me conte Lucy, eu quero te ouvir. Descobriram seu segredo, descobriram suas vitórias, descobriram... Descobriram seu sorriso, seu olhar, os seus passados, descobriram sua dor. E descobriram sobre mim, na minha frente e eu não pude nada fazer po ti minha sweet. Eu estou aqui, eu estou sentado no tronco da arvore que você para mim, assim, fazia com toda felicidade uma cantiga de amor, você machucou a arvore com seu amor e agora eu estou machucado, como, nunca estivera por você. Não sabe você que eu estou a te esperar? Tu que tanto sabia agora não sabe nada. Você que tudo desejava ea gora não deseja nada. Você que tanto, amava-me e agora não ama nada.

Sobre mim, sobre esse céu amarelado, jure que eu vou melhorar, diga isso, eu preciso disso. Eu preciso Lucy, eu preciso olhar nos seus olhos e ver que eles estão da mesma cor do céu hoje, eu preciso ver que ele não caiu como a arvore que tu machucara naquele outono. Aquele outono, aquele outono me levou até hoje, aqui, até essa casa, em frente esse poço de brutalidade.

Eu queria ser um anjo, e eu queria poder lhe dar o bem, poder lhe dizer que você pode montar nas minhas costas se estiver trombando pelas ruas de São Francisco. Eu quero lhe dizer, logo, também, que não importa o quanto me esqueça, o quanto me deixa, a cada passo á mais que dá para o outro lado, um laço do meu coração é destraçado e eu ainda lhe desejo um final feliz... Nada como o sol na sua janela, nada como você aqui, e não sei pra que lhe escrevo, tu estas tão longe e não sabe o que sinto, se sinto, você se fora tão rapido, olhe Lucy. Agora preste atenção o tempo, o tempo está indo tão rapido e ele está indo contra você. Eu lhe desejo, nesse momento, ficar mais tempo, mais tempo sem sorrir, mais tempo para correr.

Corra para o lado certo, o céu está caindo, e ele não está mais azul como seus olhos. E os mesmos não estão como o céu. Perdoa-me.

all over me


Olhe, estou entrando no metrô de volta para casa, só que aqui ninguém repara no meu olhar. Estou aqui sentada á horas e se passar da minha estação, apenas o rapaz da limpeza me notara. Me ajude Smitch, estou á horas procurando um lar, uma noite, um sol, um amigo, alguém que note que estou magoado, que estou friamente jogando minha alegria nos trilhos, logo ficando sem rumo. Smicht, já sonhara que estava tão cansado que não conseguia nem respirar direito? E não estava doente, não. Apenas se cansara. Cansara de ver tanta gente pobre, podre, suja, linda, fria,e até feliz demais. Cansara de correr e cair por conta de uma pedrinha que lhe cortou o dedão do pé? Já cansara de não conseguir concertar as coisas? Uma vez, me irritei por não conseguir acertar a chave na porta, mais me irritou tanto, que fechei os olhos, e joguei toda minha calma nos trilhos. Os trilhos que agora corroem minha alegria, que acabaram com minha vontade de ir caminhando para casa, de ir caminhando para frente. Oh, queria lhe escrever uma carta pomba, queria lhe escrever uma carta gato, queria lhe perdoar sol. Eu queria poder escrever uma carta para todos desse mundo, queria ter uma pasta de cada miserio mortal. Eu queria... Eu queria um trem. Nunca tivera essa vontade Smicth?

"Olhe, tenho uma alma muito prolixa e uso poucas palavras.Sou irritável e firo facilmente.Também sou muito calmo e perdôo logo.Não esqueço nunca.Mas há poucas coisas de que eu me lembre."