sábado, 30 de maio de 2009

Corra do tempo Lucy

Corra do tempo porquê ele pode te matar. Ele está te transformando em algo que tu não é. Qual é o problema com você Lucy? Me conte Lucy, eu quero te ouvir. Descobriram seu segredo, descobriram suas vitórias, descobriram... Descobriram seu sorriso, seu olhar, os seus passados, descobriram sua dor. E descobriram sobre mim, na minha frente e eu não pude nada fazer po ti minha sweet. Eu estou aqui, eu estou sentado no tronco da arvore que você para mim, assim, fazia com toda felicidade uma cantiga de amor, você machucou a arvore com seu amor e agora eu estou machucado, como, nunca estivera por você. Não sabe você que eu estou a te esperar? Tu que tanto sabia agora não sabe nada. Você que tudo desejava ea gora não deseja nada. Você que tanto, amava-me e agora não ama nada.

Sobre mim, sobre esse céu amarelado, jure que eu vou melhorar, diga isso, eu preciso disso. Eu preciso Lucy, eu preciso olhar nos seus olhos e ver que eles estão da mesma cor do céu hoje, eu preciso ver que ele não caiu como a arvore que tu machucara naquele outono. Aquele outono, aquele outono me levou até hoje, aqui, até essa casa, em frente esse poço de brutalidade.

Eu queria ser um anjo, e eu queria poder lhe dar o bem, poder lhe dizer que você pode montar nas minhas costas se estiver trombando pelas ruas de São Francisco. Eu quero lhe dizer, logo, também, que não importa o quanto me esqueça, o quanto me deixa, a cada passo á mais que dá para o outro lado, um laço do meu coração é destraçado e eu ainda lhe desejo um final feliz... Nada como o sol na sua janela, nada como você aqui, e não sei pra que lhe escrevo, tu estas tão longe e não sabe o que sinto, se sinto, você se fora tão rapido, olhe Lucy. Agora preste atenção o tempo, o tempo está indo tão rapido e ele está indo contra você. Eu lhe desejo, nesse momento, ficar mais tempo, mais tempo sem sorrir, mais tempo para correr.

Corra para o lado certo, o céu está caindo, e ele não está mais azul como seus olhos. E os mesmos não estão como o céu. Perdoa-me.

all over me


Olhe, estou entrando no metrô de volta para casa, só que aqui ninguém repara no meu olhar. Estou aqui sentada á horas e se passar da minha estação, apenas o rapaz da limpeza me notara. Me ajude Smitch, estou á horas procurando um lar, uma noite, um sol, um amigo, alguém que note que estou magoado, que estou friamente jogando minha alegria nos trilhos, logo ficando sem rumo. Smicht, já sonhara que estava tão cansado que não conseguia nem respirar direito? E não estava doente, não. Apenas se cansara. Cansara de ver tanta gente pobre, podre, suja, linda, fria,e até feliz demais. Cansara de correr e cair por conta de uma pedrinha que lhe cortou o dedão do pé? Já cansara de não conseguir concertar as coisas? Uma vez, me irritei por não conseguir acertar a chave na porta, mais me irritou tanto, que fechei os olhos, e joguei toda minha calma nos trilhos. Os trilhos que agora corroem minha alegria, que acabaram com minha vontade de ir caminhando para casa, de ir caminhando para frente. Oh, queria lhe escrever uma carta pomba, queria lhe escrever uma carta gato, queria lhe perdoar sol. Eu queria poder escrever uma carta para todos desse mundo, queria ter uma pasta de cada miserio mortal. Eu queria... Eu queria um trem. Nunca tivera essa vontade Smicth?

"Olhe, tenho uma alma muito prolixa e uso poucas palavras.Sou irritável e firo facilmente.Também sou muito calmo e perdôo logo.Não esqueço nunca.Mas há poucas coisas de que eu me lembre."