quarta-feira, 28 de julho de 2010
Eu tenho os meus tesouros
Me faltou um baú com moedas banhadas a ouro esses dias, ou talvez um baú com coisas valiosas, mas eu tenho os meus tesouros, eu tenho os meus bens reais.
A minha querida que me acompanha, que se compara á mais doce flor do campo, aquela que se olha e não tens vontade de tira-la de seu lar. Que ouve, mas que também precisa ser regada, cuidada. Porém também cuida.
Houve um momento tão bonito certo dia, que estavamos sentadas ao lado de livros, e café -certo que havia alguns seres desconhecidos, de almas desconhecidas, e pele ditante- porem eramos eu , e ela como já dito. Estavamos sentadas então, caindo na gargalhando por besteiras, como sempre besteiras,, minhas besteiras, besteiras você, nossas besteiras. E de repente nossa música, ao som de um violão antigo, na voz de um senhor amigo na sacada de sua casa, começou a tocar, e então eu senti, que o meu amor, o seu amor, era o meu tesouro, então no meu sagrado tesouro coloquei esta flor.
Agora tenho que lembrar dos meus mocinhos, que não são tão educados para serem cavalheiros, mas são muito bons para serem vilões. Dos mocinhos criadores de sonhos, e de piadas. Dos meus pequenos dois que mais me fazem sorrir. Esses eu comparo com anéis, daqueles que você nunca tira do dedo com medo de ter azar, que acreditas tanto na sorte que eles lhe dão que não quer tira-los nem para lavar as mãos depois, ou antes de algum refeição. E assim, o meu tesouro ganhou dois anéis.
Agora minha grande menina, que é séria, rigida, e chata. é como aquele aparelho que você precisa, mas é feio, te machuca, mas te deixa mais bonito, te deixa belo, charmoso, acaba virando uma base. Então está aqui, bau, anel, tesouro, flor, aparelho, flor, anel, tesouro, baú, eu, amor.
sexta-feira, 25 de dezembro de 2009
Por favor, não me empurre de volta ao sem volta de mim,há muito tempo estavaacostumado a apenas consumir pessoas como se consomem cigarros, a gente fuma, esmaga a ponta no cinzeiro, depois vira na privada, puxa a descarga, pronto, acabou. Desculpe mas foi só mais um engano? E quantos ainda restam na palma da minha mão? Ah, me socorre que hoje não quero fechar a porta com essa fome na boca...

Algumas vezes eu fiz muito mal para pessoas que me amaram. Não é paranóia não. É verdade. Sou tão talvez neuroticamente individualista que, quando acontece de alguém parecer aos meus olhos uma ameaça a essa individualidade, fico imediatamente cheio de espinhos - e corto relacionamentos com a maior frieza, às vezes firo, sou agressivo e tal. É preciso acabar com esse medo de ser tocado lá no fundo. Ou é preciso que alguém me toque profundamente para acabar com isso.
domingo, 22 de novembro de 2009
sexta-feira, 20 de novembro de 2009
Assinar:
Postagens (Atom)